HISTÓRIAS DA AREIA

HISTÓRIAS DA AREIA

$27.026
IVA incluido
Sujeto Disponibilidad de Proveedor
Editorial:
(523).SISTEMA SOLAR
Año de edición:
ISBN:
978-989-8566-29-4
Páginas:
160
Encuadernación:
Otros
Idioma:
PORTUGUES
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«As mulheres de Isabelle Eberhardt [Genebra, Suíça, 1877 - Aïn Séfra,Algéria, 1904] sofrem com um desejo de liberdade no amor que a cultura islâmica proíbe, vivem amores nómadas dramáticos quando nãotranscendidos pela fé, os seus homens europeus sofrem o feitiço oculto no infinito das dunas e na solidão reveladora do "outro", místico eesotérico, transcendido com o esplendor magnífico dos elementos, vivem embriagados por um amor que opõe o Oriente e o Ocidente, e por ambosreprovado. Muitos traços destas personagens masculinas e femininaspodem ser-lhe atribuídos, podem ser consideradas habitantes dospainéis de uma fragmentada e romanceada autobiografia raras vezesdecidida a assumir-se com um explícito "eu". Isabelle Eberhardt, comuma prosa generosamente adjectivada que o calor do seu olhar exige,apaixonada por ruídos, cheiros, cores, sabores, ainda assim não deixade fazer pesar nesta festa e nesta imemorial beleza uma presença demorte. Da morte que nunca a assustou, a benfazeja, a que inspira aosmuçulmanos esta saudação: "Faça-te Deus morrer jovem." Ela própriareconhece-o nesta frase: "A morte sempre me surgiu com a formaatraente da sua imensa melancolia."» [à] «"Bebia de mais", diz RobertRandau. "Era a única coisa que contrastava com a sua profundaaceitação da fé muçulmana. Sim, tinha a religiosidade intensa dosmísticos e dos mártires. Vivia como um homem, como um rapaz, porquebem mais parecia rapaz do que rapariga. Mas era, com o seu ar dehermafrodita, apaixonada e sensual embora diferente de uma mulher.Ainda por cima com o peito completamente plano. Tinha pequenasvaidades, embora bem mais fossem as de um árabe elegante. Trazia asbelas mãos sempre enfeitadas com henna, a roupa sempre imaculada, equando tinha dinheiro punha desses perfumes muito intensos que osárabes adoram.ö» da Apresentação de Aníbal Fernandes

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