CONTOS SECRETOS: SEGUIDOS DE A GOGA

CONTOS SECRETOS: SEGUIDOS DE A GOGA

$42.591
IVA incluido
Sujeto Disponibilidad de Proveedor
Editorial:
(540).ZEFIRO EDIÇOES
Año de edición:
ISBN:
978-989-677-139-3
Encuadernación:
Otros
Idioma:
PORTUGUES
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Obras Completas de António Telmo - Volume V O PODER DA IMAGINAÇÃOCRIADORA: AUTOBIOGRAFIA E SOBRENATURAL Se os contos são para AntónioTelmo a filosofia servida à mesa do pobre, não será de estranhar queneste livro, onde se publica ainda o seu teatro inédito, confluammuitos dos temas que sustentam a grandeza do pensador, numademonstração inequívoca de que, para o escritor assistido, aliteratura é expressão do sobrenatural. «Álvaro Ribeiro recebeu a suasegunda iniciação após ter terminado o curso de filosofia criacionista nessa associação secreta de que Leonardo Coimbra era o Grão-Mestre eque funcionava aberta ao público como Faculdade de Letras daUniversidade do Porto, ingressando na Maçonaria pelo rito escocês, nomesmo dia em que foi recebido Domingos Monteiro. Findo o período dedormência imposto por Salazar, não foi convocado para a abertura dostrabalhos. É de conjecturar, atendendo à orientação que adoptou para o seu pensamento escrito, que tenha desagradado à vigilância das lojasazuis por ter tentado renovar e sublimar a doutrina maçónica, pelosprincípios do martinismo, que a conduziam a valorizar o catolicismocomo versão exotérica edificada sobre a mesma pedra. Acusado dereaccionário e apodado de retrógrado, não obteve melhor aceitaçãoentre os católicos, mesmo entre aqueles que leram A Anunciação aMaria, de Paul Claudel, pela razão inversa de pretender reconduzir ocatolicismo ao martinismo.» António Telmo «Com efeito, António Telmonão procura criar um estilo literário singular, como o fez Eça deQueirós ou José Saramago. Não procura abrilhantar a sua prosa comfiguras retóricas, ao modo de Ramalho Ortigão, nem se deixa dominarpela eloquência, como os autores neo-românticos - escreve com aænaturalidadeÆ da linguagem comum, fazendo um óptimo uso da gramática. Não lhe interessam as correntes literárias, ser realista à Eça,naturalista à Abel Botelho, expressionista à Raul Brandão, presencista à José Régio, neo-realista à Alves Redol ou desconstrucionista à moda dos autores da década de 1960. Não explora os pormenores físicos esociais do enredo à Fialho de Almeida nem a personalidade psicológicadas personagens, como Vitorino Nemésio. Por isso, não pratica oromance, mas o conto, uma espécie incisiva de rasgão no tempo físico e cronológico do qual resta um enigma, um mistério, um segredo, quealerta o leitor para a existência de mais mundos (ocultos).» MiguelReal in Prefácio

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