BANGUÊS, ENGENHOS CENTRAIS E USINAS

BANGUÊS, ENGENHOS CENTRAIS E USINAS

$50.766
IVA incluido
Sujeto Disponibilidad de Proveedor
Editorial:
ALAMEDA IBD
Año de edición:
ISBN:
978-85-7939-044-9
Páginas:
336
Encuadernación:
Otros
Idioma:
PORTUGUES
$50.766
IVA incluido
Sujeto Disponibilidad de Proveedor

A presença da lavoura da cana-de-açúcar em imensas áreas do Estado deSao Paulo tornou-se, nos tempos atuais, fato notório e corriqueiro.Desde a instituiçao do Pró-álcool, em 1975, o plantio da gramíneatornou-se sinonimo de uma política nacionalista de bio-combustíveis.As críticas à iniciativa centram-se, principalmente, no avançoagressivo da monocultura da cana-de-açúcar sobre terras produtivas,ceifando espaços antes destinados às lavoura do café e de outrosgeneros.
O que muitos nao sabem, contudo, é que essa história, ahistória do açúcar e do álcool nas terras paulistas, é antiga epersistente, varando os séculos ao sabor de avanços e recuosconjunturais, mas certamente jamais desaparecendo, como demonstra este trabalho inovador da historiadora Roberta Barros Meira.
Asdécadas finais do século XVIII foram marcadas por uma primeirasignificativa expansao da economia açucareira em terras paulistas,fruto da crise provocada pelos acontecimentos sangrentos deSaint-Domingue e de um mercado consumidor atlantico em francaexpansao. Logo após a Independencia, contudo, a chegada dacafeicultura veio abafar as fornalhas dos relativamente modestosengenhos paulistas, reduzindo-os às áreas de terras menos cobiçadaspela nova cultura.
A análise desenvolvida por Roberta Barros Meiraneste volume retoma o fio da meada dessa história justamente naconjuntura da segunda metade do século XIX, a partir do momento em que a exportaçao açucareira paulista perde sua preeminencia na balança de exportaçao para o recém-chegado café. Sua proposta é de analisar areaçao que o negócio do açúcar em Sao Paulo manifesta frente às novaspolíticas imperiais favoráveis aos engenhos centrais.
Embora jásaibamos, de antemao, que a proposta dos engenhos centrais - aseparaçao da agricultura e da fábrica no processo produtivo do açúcar, onde os engenhos moeriam canas alheias - foi um fracasso, RobertaMeira propoe-se a avançar mais além. Busca detectar como o negócioaçucareiro se entrelaçou ao boom cafeeiro, aproveitando-se de seuscapitais e, principalmente, do crescimento acelerado da populaçao e,por consequencia, do mercado consumidor interno

A presença da lavoura da cana-de-açúcar em imensas áreas do Estado deSao Paulo tornou-se, nos tempos atuais, fato notório e corriqueiro.Desde a instituiçao do Pró-álcool, em 1975, o plantio da gramíneatornou-se sinonimo de uma política nacionalista de bio-combustíveis.As críticas à iniciativa centram-se, principalmente, no avançoagressivo da monocultura da cana-de-açúcar sobre terras produtivas,ceifando espaços antes destinados às lavoura do café e de outrosgeneros.
O que muitos nao sabem, contudo, é que essa história, ahistória do açúcar e do álcool nas terras paulistas, é antiga epersistente, varando os séculos ao sabor de avanços e recuosconjunturais, mas certamente jamais desaparecendo, como demonstra este trabalho inovador da historiadora Roberta Barros Meira.
Asdécadas finais do século XVIII foram marcadas por uma primeirasignificativa expansao da economia açucareira em terras paulistas,fruto da crise provocada pelos acontecimentos sangrentos deSaint-Domingue e de um mercado consumidor atlantico em francaexpansao. Logo após a Independencia, contudo, a chegada dacafeicultura veio abafar as fornalhas dos relativamente modestosengenhos paulistas, reduzindo-os às áreas de terras menos cobiçadaspela nova cultura.
A análise desenvolvida por Roberta Barros Meiraneste volume retoma o fio da meada dessa história justamente naconjuntura da segunda metade do século XIX, a partir do momento em que a exportaçao açucareira paulista perde sua preeminencia na balança de exportaçao para o recém-chegado café. Sua proposta é de analisar areaçao que o negócio do açúcar em Sao Paulo manifesta frente às novaspolíticas imperiais favoráveis aos engenhos centrais.
Embora jásaibamos, de antemao, que a proposta dos engenhos centrais - aseparaçao da agricultura e da fábrica no processo produtivo do açúcar, onde os engenhos moeriam canas alheias - foi um fracasso, RobertaMeira propoe-se a avançar mais além. Busca detectar como o negócioaçucareiro se entrelaçou ao boom cafeeiro, aproveitando-se de seuscapitais e, principalmente, do crescimento acelerado da populaçao e,por consequencia, do mercado consumidor interno

Otros libros del autor