Em Assistência Social e Trabalho no Capitalismo, Ivanete Boschetticoloca à disposição dos que labutam na área da assistência social, ummaterial denso e instigante. A autora expõe os fios invisíveis quetecem a unidade contraditória entre trabalho e assistência social,identificados na constituição da superpopulação relativa,excedentária, porém necessária às necessidades da acumulaçãocapitalista e que no século 21 se apresenta no desemprego, naprecarização do trabalho e nas formas diversas de expropriação dodireito ao trabalho. Com argúcia política, ela qualifica a necessidade histórica da assistência social, mas avisa aos leitores que a suadefesa requer consciência histórica das suas possibilidades, limites,contradições e implicações para os direitos e a emancipação política.Ao que acrescentamos, em consonância com as ideias da autora, que umasociedade humanamente emancipada não se resolve com assistênciasocial, embora, dificilmente, nos países periféricos e de profundadesigualdade, como o Brasil, possamos dispensá-la. Ana Ealizabete Mota
Em Assistência Social e Trabalho no Capitalismo, Ivanete Boschetticoloca à disposição dos que labutam na área da assistência social, ummaterial denso e instigante. A autora expõe os fios invisíveis quetecem a unidade contraditória entre trabalho e assistência social,identificados na constituição da superpopulação relativa,excedentária, porém necessária às necessidades da acumulaçãocapitalista e que no século 21 se apresenta no desemprego, naprecarização do trabalho e nas formas diversas de expropriação dodireito ao trabalho. Com argúcia política, ela qualifica a necessidade histórica da assistência social, mas avisa aos leitores que a suadefesa requer consciência histórica das suas possibilidades, limites,contradições e implicações para os direitos e a emancipação política.Ao que acrescentamos, em consonância com as ideias da autora, que umasociedade humanamente emancipada não se resolve com assistênciasocial, embora, dificilmente, nos países periféricos e de profundadesigualdade, como o Brasil, possamos dispensá-la. Ana Ealizabete Mota