A MULHER QUE FUGIU A CAVALO

A MULHER QUE FUGIU A CAVALO

$18.262
IVA incluido
Sujeto Disponibilidad de Proveedor
Editorial:
(523).SISTEMA SOLAR
Año de edición:
ISBN:
978-989-8566-24-9
Páginas:
96
Encuadernación:
Otros
Idioma:
PORTUGUES
$18.262
IVA incluido
Sujeto Disponibilidad de Proveedor

«A história da mulher que fugiu a cavalo, publicada em livro no ano1928, surgia na literatura como visão gélida da aventura da mulherbranca entre homens de pele escura e expostos ao seu olhar num cúmulode exuberância física. A mulher branca iria desta vez enfrentá-los com uma absoluta indiferença pelo seu atractivo sexual, e, pelo seu lado, sentir-se-ia apenas vista como objecto assexuado entre homensfaustosamente dotados para as relações físicas. A mulher que fugiu acavalo vê-se entre índios que a elegem como sua mensageira solar.Fugida do tédio do casamento para uma aventura que começara envolta"num tolo romantismo, ainda mais irreal do que o existente nasraparigas", acedia à hiperlucidez conferida pelas drogas e, com ela, à complacência perante o seu destino de vítima oferecida a um supremopoder. Porque aqueles índios viviam uma má época da sua história,roubados pelo homem branco no que tinha sido um seu ancestral poder.Dizia-lhes uma crença que a grande força geradora seria obtida com oencontro astronómico do sol e da lua, e que em esplendorosos temposesta impossível conjunção celeste era indirectamente obtida descendo o sol até ao homem índio, descendo a lua até à mulher índia, para noseu encontro físico e terrestre se multiplicar o Poder. A aparição dohomem branco tinha feito o sol e a lua zangarem-se, tornando osencontros físicos do homem índio e da mulher índia estéreis quanto aessa força vital. Mas bastaria o índio mostrar-se capaz de dominar ohomem branco, oferecendo a sua mulher ao Sol, para o astro supremovoltar a penetrar no homem índio, a lua voltar a entrar na mulheríndia, e a sua conjugação restituir-lhes a força perdida. Para cenário desta oferenda D.H. Lawrence lembrou-se de uma gruta que visitou numdos seus passeios a cavalo nos arredores de Taos, a região dos índiosadoradores do sol, que o tinha impressionado pela cascata à frente daentrada, e que formava durante o Inverno uma gigantesca estalactite de gelo suspensa como um dardo sobrenatural.» [Aníbal Fernandes]

«A história da mulher que fugiu a cavalo, publicada em livro no ano1928, surgia na literatura como visão gélida da aventura da mulherbranca entre homens de pele escura e expostos ao seu olhar num cúmulode exuberância física. A mulher branca iria desta vez enfrentá-los com uma absoluta indiferença pelo seu atractivo sexual, e, pelo seu lado, sentir-se-ia apenas vista como objecto assexuado entre homensfaustosamente dotados para as relações físicas. A mulher que fugiu acavalo vê-se entre índios que a elegem como sua mensageira solar.Fugida do tédio do casamento para uma aventura que começara envolta´num tolo romantismo, ainda mais irreal do que o existente nasraparigas´, acedia à hiperlucidez conferida pelas drogas e, com ela, à complacência perante o seu destino de vítima oferecida a um supremopoder. Porque aqueles índios viviam uma má época da sua história,roubados pelo homem branco no que tinha sido um seu ancestral poder.Dizia-lhes uma crença que a grande força geradora seria obtida com oencontro astronómico do sol e da lua, e que em esplendorosos temposesta impossível conjunção celeste era indirectamente obtida descendo o sol até ao homem índio, descendo a lua até à mulher índia, para noseu encontro físico e terrestre se multiplicar o Poder. A aparição dohomem branco tinha feito o sol e a lua zangarem-se, tornando osencontros físicos do homem índio e da mulher índia estéreis quanto aessa força vital. Mas bastaria o índio mostrar-se capaz de dominar ohomem branco, oferecendo a sua mulher ao Sol, para o astro supremovoltar a penetrar no homem índio, a lua voltar a entrar na mulheríndia, e a sua conjugação restituir-lhes a força perdida. Para cenário desta oferenda D.H. Lawrence lembrou-se de uma gruta que visitou numdos seus passeios a cavalo nos arredores de Taos, a região dos índiosadoradores do sol, que o tinha impressionado pela cascata à frente daentrada, e que formava durante o Inverno uma gigantesca estalactite de gelo suspensa como um dardo sobrenatural.» [Aníbal Fernandes]

Otros libros del autor