A IDEOLOGIA DA VELHICE

A IDEOLOGIA DA VELHICE

$37.254
IVA incluido
Sujeto Disponibilidad de Proveedor
Editorial:
CORTEZ EDITORA (IBD)
Año de edición:
Temática
Enciclopedias y diccionarios
ISBN:
978-85-249-2511-5
Páginas:
208
Encuadernación:
Otros
Idioma:
PORTUGUES
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Se o drama que marca o fim da vida atinge a todos, como trajetória aser perfilada de modo inexorável, ele converte-se em tragédia quandoexperimentado pelos velhos que construíram sua carreira nos estreitoslimites ditados pela condição de subalternidade a que se encontrasujeita parcela nem um pouco desprezível das classes trabalhadoras.
O que representam as receitas de longevidade? O que quer dizersoltar o corpo, fazer ginástica, cultivar o espírito e a identidadepessoal, entregar--se aos prazeres planejados a doses homeopáticas? Éjustamente por suspeitar da universalidade abstrata que subjaz àideologia da velhice, nesta sociedade, que Eneida G. de M. Haddadinveste seu esforço crítico para deslindar os móveis que se ocultampor detrás do sistema de representações criado sobre a etapa final davida humana.
A ideologia da velhice constitui leitura necessária a todos aqueles que, como a autora, suspeitam das campanhasmoralizatórias contra a velhice desamparada, dos paliativosministrados por um certo tipo de discurso médico, da boa vontade doshumanistas.

Se o drama que marca o fim da vida atinge a todos, como trajetória aser perfilada de modo inexorável, ele converte-se em tragédia quandoexperimentado pelos velhos que construíram sua carreira nos estreitoslimites ditados pela condição de subalternidade a que se encontrasujeita parcela nem um pouco desprezível das classes trabalhadoras.
O que representam as receitas de longevidade? O que quer dizersoltar o corpo, fazer ginástica, cultivar o espírito e a identidadepessoal, entregar--se aos prazeres planejados a doses homeopáticas? Éjustamente por suspeitar da universalidade abstrata que subjaz àideologia da velhice, nesta sociedade, que Eneida G. de M. Haddadinveste seu esforço crítico para deslindar os móveis que se ocultampor detrás do sistema de representações criado sobre a etapa final davida humana.
A ideologia da velhice constitui leitura necessária a todos aqueles que, como a autora, suspeitam das campanhasmoralizatórias contra a velhice desamparada, dos paliativosministrados por um certo tipo de discurso médico, da boa vontade doshumanistas.