Á ESPERA DA VERDADE

Á ESPERA DA VERDADE

$56.157
IVA incluido
Sujeto Disponibilidad de Proveedor
Editorial:
ALAMEDA IBD
Año de edición:
ISBN:
978-85-7939-347-1
Páginas:
304
Encuadernación:
Otros
Idioma:
PORTUGUES
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A produção acadêmica no Brasil sobre a participação de civis noconluio e na consolidação da ditadura bonapartista que se abateu sobre o Brasil no período de 1964 a 1985 ainda é muito escassa e poucodifundida, o que, por si só, justifica a publicação da presenteobra.

Por outro lado, as reflexões contidas no livro rememoramum passado recente cujos protagonistas hegemônicos - empresários,juristas, elite transnacional - ceifaram de forma indelével a frágilarticulação da sociedade civil, recém-emergente naqueles idos dos anos de 1950, ainda no rescaldo do bonapartismo varguista.

Apreende-se da leitura dos textos como agem, antes e em todos os tempos denossa história republicana, tais protagonistas civis, cuja fragilidade é inerente ao tardio capitalismo, e como se respaldam nas forçasarmadas para fazer valer seus interesses de classe em nome dos valores universais da sociedade brasileira, transmutando a institucionalidade do Estado em um organismo esquizofrênico cuja máxima parece ser: oEstado contra o povo, particularmente contra aqueles cujas demandassão afeitas à inclusão na dita democracia.
No interior dos itensque compõem o livro, tal perspectiva se enuncia - Antes do golpe, ODireito na Ditadura, Empresas, Relações internacionais, A ComissãoNacional da Verdade e o futuro - e comprova que, quando se toca naessencialidade de um problema, não é necessário alongar-se muito:poucas palavras dizem muito.

A produção acadêmica no Brasil sobre a participação de civis noconluio e na consolidação da ditadura bonapartista que se abateu sobre o Brasil no período de 1964 a 1985 ainda é muito escassa e poucodifundida, o que, por si só, justifica a publicação da presenteobra.

Por outro lado, as reflexões contidas no livro rememoramum passado recente cujos protagonistas hegemônicos - empresários,juristas, elite transnacional - ceifaram de forma indelével a frágilarticulação da sociedade civil, recém-emergente naqueles idos dos anos de 1950, ainda no rescaldo do bonapartismo varguista.

Apreende-se da leitura dos textos como agem, antes e em todos os tempos denossa história republicana, tais protagonistas civis, cuja fragilidade é inerente ao tardio capitalismo, e como se respaldam nas forçasarmadas para fazer valer seus interesses de classe em nome dos valores universais da sociedade brasileira, transmutando a institucionalidade do Estado em um organismo esquizofrênico cuja máxima parece ser: oEstado contra o povo, particularmente contra aqueles cujas demandassão afeitas à inclusão na dita democracia.
No interior dos itensque compõem o livro, tal perspectiva se enuncia - Antes do golpe, ODireito na Ditadura, Empresas, Relações internacionais, A ComissãoNacional da Verdade e o futuro - e comprova que, quando se toca naessencialidade de um problema, não é necessário alongar-se muito:poucas palavras dizem muito.

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